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Perguntas Ociosas

(Estamos com algo novo, depois de sete anos, em https://1castelo.wordpress.com/) ============================================================ Este blog possui o intuito de lhe mostrar um mundo interessantíssimo, por meio de histórias,criações,análises e críticas, nas suas mais diversas formas, criados por jovens que não estão aqui simplesmente para ficar formulando perguntas ociosas, previsões ou falando da vida alheia. O lugar virtual onde você possa pensar, essa é a intenção. Você vai se identificar de alguma forma. Saudações, Os sem castelo.
jan 26

Mudou-se

Faz sete anos. Nós sabemos.

Mas antes que algum carteiro digital carimbe um MUDOU-SE neste blog, colocamos aqui nosso novo endereço.

Du Esperanco e Renan Milaré estão, após sete anos, no mínimo mais velhos.

Não vamos desativar este endereço. Vamos deixá-lo do jeitinho como é e como está. As descrições sonháticas, os floreios, os caprichos. Só vamos colocar aqui nosso novo link, neste post e na descrição do blog, entre parênteses.

No novo endereço - novo, mas não substituto -, também colocaremos um link para o perguntas. Sim. Porque aqui foi o começo de algo. Algo que será continuado em outra fase.

Se músicos fôssemos, é outro álbum depois de anos separados. Mas como não somos, estamos tentando explicar o que seria isso. Nem nós sabemos.

Obrigado pelas leituras de sempre - vocês são milhares. E nós somos ainda os Sem Castelo (tiramos nossas roupas pesadas de pensadores, colocamos uma berma e estamos construindo castelos de areia).

Estamos aqui agora: https://1castelo.wordpress.com/


E as duas páginas seguirão seus caminhos. Esta, estática de produção. Mas muito dinâmica de outras formas inexplicáveis. Este passado é um presente para nós.




Ex aspectu nascitur amor
Leia Mais 0 críticas | Por Os Sem Castelo edit post
mar 10

Dívida externa. Ou não?

Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.

Eis o discurso:

“Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a 'descobriram' há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram.
O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento.

Mas eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no 'Arquivo da Companhiadas Índias Ocidentais' que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indenização por perdas e danos. Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.

Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. Este quadro corrobora a afirmação do liberal Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bônus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue? Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica."

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa.
Leia Mais 15 críticas | Por Renan edit post
fev 02

Embaixo do muro

Sou contra loiras que usam micro-saias na faculdade, e depois enfatizam valores relacionados à liberdade e à democracia, sem sequer saber o que significam. Sou contra a arrogância e a prepotência, e também contra os extremistas. Sou a favor da reforma política e tributária, contra a reforma ortográfica. Sou a favor da pena de morte para estupradores, contra a legalização da maconha e do aborto. Sou a favor da vida após a morte, e também da vida além da Terra. Sou contra a Globo e a Record, e principalmente contra suas novelas. Sou contra aqueles que se preocupam mais com a forma do que com o conteúdo (Du, arruma esse teu layout!). Sou contra a Dilma, a favor da Marina. Sou contra os shoppings e a favor dos parques. Sou contra o capitalismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo, e a favor do pragmatismo. Sou a favor da classificação etária indicativa para os programas de TV, e não acho que isso seja uma forma de repressão. Sou contra o celibato, contra a discriminação e contra os fast-food. Sou contra os gêneros científicos e a favor dos gêneros ensaísticos. Sou contra o racionalismo e a favor do empirismo mas, paradoxalmente, prefiro os neoplatonistas aos epicureus. Sou a favor do Natal, contra o Carnaval, contra a soberania nacional. Contra a inspiração, a favor da transpiração. Sou a favor de quem se posiciona e contra aqueles que falam que foi “um erro de interpretação”. Sou a favor do ócio produtivo, e de algumas contradições.


Sou a favor de polêmicas, e se quiser, depois te explico.

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      Uma equipe de jovens que possuem a ambição de mudar o mundo, ou a maneira de lidar com ele. Somos os sem castelo. Revolucionários, trovadores, barrocos, românticos, clássicos, realistas, naturalistas, parnasianos, simbolistas, impressionistas, modernistas, e por aí vai. Você pode se perguntar quem somos nós, afinal. Bem, isso parece, mas não é uma pergunta ociosa. Somos apenas os que assinam os posts, com assuntos atuais que correspondem aos anseios e esperanças do momento em que vivemos, e nosso esforço é para - simplesmente - fazer desse blog um lugar onde você possa pensar em tudo que você não ouve ou vê por aí. Logo, aqui é o lugar de quem gosta de pensar. Saudações, e dê-nos o prazer de voltar sempre...

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