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Perguntas Ociosas

(Estamos com algo novo, depois de sete anos, em https://1castelo.wordpress.com/) ============================================================ Este blog possui o intuito de lhe mostrar um mundo interessantíssimo, por meio de histórias,criações,análises e críticas, nas suas mais diversas formas, criados por jovens que não estão aqui simplesmente para ficar formulando perguntas ociosas, previsões ou falando da vida alheia. O lugar virtual onde você possa pensar, essa é a intenção. Você vai se identificar de alguma forma. Saudações, Os sem castelo.
dez 05

Abraços falantes

.

Quando todos os caminhos a seguir parecem confusos, quando a música do mundo para por um segundo, quando tentamos enxergar o aqui e o agora de maneira totalmente diferente, começamos a enxergar, ainda que de forma embaçada, a complexidade do gênio humano. Complexidade essa que pode ser notada até em um ato comum, como um abraço.
O ato de abraçar. Quem inventou o abraço? Seria algo inato nos seres vivos, mais especificamente, no homem? É um dos mais demonstrativos gestos de carinho, mas pode signicar muitas coisas.
Existem vários tipos de abraços, e todos somos capazes de sentir e reconhecer cada um deles. É incrível que nós próprios tenhamos criado um código para esse gesto e nós próprios o usamos, sem perceber, mas entendendo. Quem nunca recebeu um longo e reconfortante abraço de consolo? Ou quem sabe um rápido abraço para dizer "olá, seja bem-vindo". Ou talvez um abraço como um pedido de desculpas: melancólico, arrependido e reconciliador.
Há também aqueles que dizem:"muito obrigado!", ou "como você pôde me deixar com tantas saudades?!".
É realmente incrível, quando paramos para pensar nas coisas mais usuais, com as quais lidamos todos os dias, é que percebemos outras muito além. A nossa impressionante capacidade de nos comunicarmos de diversas maneiras, não apenas pela língua, mas pelo corpo e pela alma.

Abraços são como paradas no tempo, são locais, são únicos, são seus e meus. São falantes de uma língua, assim como nós mesmos: a [complexa, mas simples] língua universal dos corpos.
Leia Mais 6 críticas | Por Helena edit post
dez 04

Um Artigo Conceituado


Decidi ficar planejando, por longos outubros e novembros, pensando, criando um conceito para o amor. Seu amor, meu amor, vosso amor. Mas não nosso. Há uma clara relação de poder, e a culta e cultuada linguagem de um artigo científico me ajudará a conceituar esse amor.

Se a linguagem não fala sem um escritor, um coração bate por si só... Egoísta ao extremo. É bem sabido que todo extremo é prejudicial, é mal sabido que o amor é o maior mal...
Como pedir para sofrer, pedir para sentir saudade, se esta não é a negação da existência, em sua condição mais própria e intrínseca?
Estar vazio... Qualquer coisa é melhor do que ficar vazio. Ledo engano. Quer se encher de mágoas? Não perceberá até chegar até a borda, e quando vires a gota d'água na iminência de lhe tocar, aí sim amaldiçoará todos os deuses pelo amor.
Um perfume te lembrará da entrega a que seu corpo foi submetido. Na maior passividade possível. Fremente você esteve.
Um desprezo lhe fará voltar à floresta. Um sorriso lhe fará correr pela floresta. Um beijo lhe fará deitar na floresta. A saudade lhe fará perceber que nunca houve floresta...

Flor da pele. Arrepio. Lágrima. Horizonte com fumaça, chuva sem vento, coração e alma. Oceano sideral após um abraço, roupas pretas e brancas escondendo um boletim de ocorrência por furto de coração, um sonho perfumado, a alegria por começar um jardim, a flor rejeitada, a contemplação da chuva.

Confesso - desmoralizado - que a linguagem culta de artigo não me ajuda em nada... Dizem que o coração pulsa em versos. Se assim me for permitido, a eles recorrerei:





Como pode a flor não amar o jardineiro?
Como pode este não cuidar do seu canteiro?
Como pude eu viver o ano inteiro?
Como seu sorriso me lembra de fevereiro?
Lembra que sou apenas um carteiro:
Tenho que lhe levar no peito, sem algum dinheiro:
Por você cantarei o mundo inteiro.
Temo por lembrar que ainda falta para janeiro,
E imagine fevereiro...
Mas prefiro assim:
Paciência do rubim,
Canto do serafim,
Presença do querubim,
Entrega da jasmim,
Seus sorrisos:
Finjo que é por mim.




Assim chego ao conciso
Conceito para o amor:
Nem riso, nem esplendor.
Se não cabe no peito
Não caberá em nenhum conceito:
Assim prometo e aceito.



Não há conceito, não há direção.
Há o sol, a lua, a ave, o telhado e a chuva.



Talvez o coração não goste de conceitos, não há tempo para isso.
Com certeza, ele existe. Talvez, ela resiste...
Talvez, outubro e novembro foram pouco tempo. Talvez se...





Começou a chover, onde ela está?



























Ex aspectu nascitur amor
Leia Mais 24 críticas | Por Dú Esperanco edit post
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Perguntas Ociosas

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      Uma equipe de jovens que possuem a ambição de mudar o mundo, ou a maneira de lidar com ele. Somos os sem castelo. Revolucionários, trovadores, barrocos, românticos, clássicos, realistas, naturalistas, parnasianos, simbolistas, impressionistas, modernistas, e por aí vai. Você pode se perguntar quem somos nós, afinal. Bem, isso parece, mas não é uma pergunta ociosa. Somos apenas os que assinam os posts, com assuntos atuais que correspondem aos anseios e esperanças do momento em que vivemos, e nosso esforço é para - simplesmente - fazer desse blog um lugar onde você possa pensar em tudo que você não ouve ou vê por aí. Logo, aqui é o lugar de quem gosta de pensar. Saudações, e dê-nos o prazer de voltar sempre...

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