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Perguntas Ociosas

(Estamos com algo novo, depois de sete anos, em https://1castelo.wordpress.com/) ============================================================ Este blog possui o intuito de lhe mostrar um mundo interessantíssimo, por meio de histórias,criações,análises e críticas, nas suas mais diversas formas, criados por jovens que não estão aqui simplesmente para ficar formulando perguntas ociosas, previsões ou falando da vida alheia. O lugar virtual onde você possa pensar, essa é a intenção. Você vai se identificar de alguma forma. Saudações, Os sem castelo.
ago 15

14 Milhas Terrestres


Dessa vez não tenho dúvida. Dúvida alguma, dúvida nenhuma. Não recebi flores por engano, nem contemplei olhos d'água contra a luz. Muito menos fui elogiado desmerecidamente. Talvez tenha até lido odes e elegias, mas isso fica para outrem.


Como no Ano Novo alguém pode se destacar por sua originalidade - vestindo branco - ?Como alguém tem sua própria maquilagem em plena tarde de um dia de branco? Da mesma maneira, o preto e o branco são tão simples, tão cinema antigo, que se combinam somente em ti, em tuas vestes, em suas túnicas.


O vento e a falta de vento, o suor em oposição à maquilagem, o suor secando após descida, sentir por antecipação o gosto pesado da poeira. Ao prometer enganando, fez o bastante: enganou prometer.





Quem fui eu para lhe fazer prometer? E quem é você, para me fazer acreditar em algo real, em algo mortal?


Antes de ver o sol se pondo, e prevendo a noite ao fim das 7 milhas, me perguntei com que simplicidade aceita ser a inspiração de todos, sem dar notícia alguma, sem dar nenhuma notícia.Pois se eu lhe perguntasse, receberia um sorriso como resposta, o que me deixaria mais confuso ainda.






Sem fazer esforço algum para, depois de ser encontrada, sorrir. Sorrir.


O biscoito da sorte até me disse que um pequeno sorriso pode conter uma grande alegria.


E anos viram segundos, e minutos viram segundos. Nessa metamorfose, há uma poeira: estradas viram montanhas, borboletas e aves ficam invisíveis, para não falar que não estavam ali.


Surgem os símbolos, e se isso não é amor, foi você. Ser recebido depois de um milênio de silêncio, indo até a deusa, as expectativas já estavam implorando, humilhadas.


Deuses não descem do Olimpo por um mortal. Mas mortais não voam. Andam, correm ou pedalam até lá.Eles têm um coração. Mortais esses que, pelos livros são chamados de heróis, e por outros mortais, loucos.





Somos loucos pela vida, e pelas flores na estrada.


Loucos por elas, que, ignorando o anseio, não respondem nada.






Ex aspectu nascitur amor
Leia Mais 24 críticas | Por Dú Esperanco edit post
ago 01

A assim chamada promiscuidade administrativa

Meus queridos compatriotas, primeiramente eu gostaria de manifestar meu profundo desejo de escrever algo sobre os escândalos aos quais somos contemplados todo santo dia, principalmente naquele prostíbulo que insistem em chamar de Senado. Mas as falcatruas do cafetão-mor, seu José Sarney, esgotam toda a minha inspiração e criatividade. Criticá-lo, rechaçá-lo e se indignar seria chover no molhado. Por isso, sigo na contramão. Nesse sentido, um assunto em especial me chamou a atenção.

Em 2009 completam-se 12 anos da escandalosa privatização da Companhia Vale do Rio Doce, a então tradicional estatal fundada em 1942 e desde 1974 a maior exportadora de minério de ferro do mundo, com jazidas suficientes para 400 anos. Menina dos olhos dos mais radicais privatistas, a companhia é alardeada hoje como o exemplo do acerto que teria sido o Programa Nacional de Desestatização levado a cabo pelo governo FHC, que entregou boa parte das estatais ao capital privado e estrangeiro a preço de banana. Vamos aos fatos.

A Vale foi leiloada em maio de 1997. A primeira polêmica envolveu a cotação da estatal, realizada pela corretora Marril Lynch, que a avaliou em R$ 10 bilhões. A empresa foi acusada de sub-avaliar jazidas e o conjunto do complexo industrial da empresa, com patrimônio superior a R$ 90 bilhões (mais tarde se descobriu que a corretora era ligada à empresa Anglo American, participante do leilão). Quem comprasse a Vale levaria, de brinde, duas ferrovias, nove portos, empresas de alumínio, papel e celulose espalhadas em 11 países, além dos R$ 700 milhões em caixa que a Vale já possuía no momento da privatização. Mas não é só.

O edital elaborado anteriormente ao leilão, que nasceu de uma avaliação feita por um consórcio de empresas do qual participaram Bradesco e Marril Lynch, não permitia que qualquer pessoa física ou jurídica que compactuasse com a avaliação tivesse qualquer participação na arrematação. No entanto, o próprio Banco Bradesco é hoje o principal acionista privado, burlando as regras que ele mesmo ajudou a criar.

No final do leilão, a Vale foi vendida por ridículos R$ 3,3 bilhões. Para se ter uma idéia, esse valor significa menos do que o lucro da empresa em apenas três meses. Mas o governo FHC, mesmo sabendo que 70% da população brasileira desaprovava as privatizações, ignorou os números e as leis, rapinando os bens públicos com seguidas desestatizações.

Além disso, a privatização da Vale foi inconstitucional por vender reservas de urânio, que são de propriedade exclusiva da União, alienar milhões de hectares de terras e permitir a exploração de minérios na faixa de fronteira, o que não poderia ser feito sem a aprovação do Congresso Nacional. Os altos lucros da Vale só provaram o enorme prejuízo que o setor público amargou com a sua venda. Tais lucros não advêm de um suposto bom gerenciamento do setor privado, mas de uma situação externa favorável, causada pelo aumento da demanda de matéria prima pela China e o conseqüente aumento do preço do minério (o governo FHC sabia disso). Como se isso não bastasse, dias antes do leilão foram descobertas jazidas de minério, incluindo ouro, que não foram contabilizadas no preço mínimo de venda.

Mas esse é apenas um exemplo de que corrupção não é prerrogativa deste ou daquele governo. A verdade é que nossos políticos pensam que somos idiotas, e eu estou desconfiado de que eles têm razão. Como diria Nelson Motta, diante da convicção de que eles triunfarão, que jamais pagarão por seus crimes, que continuarão ricos e podres, e ainda assim respeitáveis, resta-nos ridicularizar suas figuras toscas, seus cabelos tingidos e suas caras fingidas. Para que suas esposas e suas amantes leiam, e seus filhos se envergonhem deles no colégio, da mesma forma que nós nos envergonhamos todos os dias.
Leia Mais 19 críticas | Por Renan edit post
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      Uma equipe de jovens que possuem a ambição de mudar o mundo, ou a maneira de lidar com ele. Somos os sem castelo. Revolucionários, trovadores, barrocos, românticos, clássicos, realistas, naturalistas, parnasianos, simbolistas, impressionistas, modernistas, e por aí vai. Você pode se perguntar quem somos nós, afinal. Bem, isso parece, mas não é uma pergunta ociosa. Somos apenas os que assinam os posts, com assuntos atuais que correspondem aos anseios e esperanças do momento em que vivemos, e nosso esforço é para - simplesmente - fazer desse blog um lugar onde você possa pensar em tudo que você não ouve ou vê por aí. Logo, aqui é o lugar de quem gosta de pensar. Saudações, e dê-nos o prazer de voltar sempre...

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